por Cristiane Rumpel Lehr

Lembre-se sempre que o local apropriado para comer deve ser calmo, sem barulhos. Habitue a criança a sentar-se próxima a mesa em que a família faz as refeições. O cadeirão é um grande aliado porque favorece a postura e, pela altura, permite que o pequeno observe todo o mundo. Nada de alimentá-lo em frente a tv, por favor! Tenha sempre em mente que esse é um momento de convívio prazeroso, em u ambiente agradável. São informações que devem ser incutidas desde o começo para que fixem na memória. Aqui, assim como para o aleitamento, é preciso dedicação e persistência. Essas atitudes formam um novo conceito de alimentação responsiva e sensível, que se norteia por princípios de interação entre aquele que dá o alimento e aquele que recebe.

O esquema no início é oferecer apenas uma opção de fruta ao dia, que deve ser amassada com o garfo ou raspada para adquirir consistência pastosa. Escolha o período da manhã ou da tarde. Estabeleça horários, de preferência junto das refeições da família, sem a necessidade de muita rigidez nesse começo. Os sucos naturais também podem ser inseridos, mas não ultrapasse um volume de 100 mililitros ao dia. Ah, e não é para oferecer somente o popular suquinho de laranja. Varie quanto puder a escolha das frutas e nada de colocar açúcar. Na semana seguinte, uma segunda opção de fruta pode ser incluída no cardápio. 

E, nessa etapa, no horário do almoço ou do jantar, acrescente uma papa feita com os seguintes alimentos:

· Tubérculos ou cereais (batata, mandioca, arroz integral, macarrão integral)

· Hortaliças (moranga, ervilha, espinafre, cenoura, abobrinha entre outras)

· Carnes e ovos

· Leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico)

Invista em produtos da época que costumam ser mais saborosos e de fácil acesso. Também vale começar a incentivar o consumo de água para que o bebê adquira esse habito e leve para a vida adulta.