Psicólogo e Mestre em Psicologia, o Dr. Vilson Salbego atende na Policlínica PAS, na Rua Silveira Martins, no Centro de Santiago. Contato pelo fone/whats (55) 9.8151-5910.

O ser humano vive uma eterna tensão entre constituir uma personalidade única e perder-se em meio a multidão, em meio a massa que conduz suas vidas sem saber necessariamente os motivos de suas próprias decisões.

Nesse movimento, que toda pessoa passa, alguns podem ser atacados por agir diferente da maioria, sentir diferente, lidar e reagir de modo diferente com as mais diversas situações. 

Por mais que haja uma certa compreensão de que "ninguém é igual a ninguém", (que na prática se tornou  apenas clichê) o que mais se vê, por todos os lados, é um apelo coletivo para que você seja justamente igual a todo mundo... 

E o texto de hoje serve para tocar nesse ponto porque não acredito que empatia possa ser você se colocar no lugar do outro, isso é só enfeite emocional e uma ação impossível, você jamais sente o que o outro está passando porque ele tem uma história única, traumas só dele, vivências só dele, enfim.

Empatia na realidade é você fazer um esforço de imaginação em se questionar: E se isso fosse comigo? 

Muitas, muitas, muitas vezes mesmo as pessoas agiriam de modo diferente se percebessem que a dor do outro é real para ele porque é ele quem vive ela e que é justo que ele passe pelas suas circunstâncias do modo como ele bem entende.

Qualquer esforço contrário a isso é falta de empatia, agressão e manipulação para que você apenas seja igual a maioria: não sinta, não chore, não perdoe, se distraia ao máximo, esqueça do que é essencial e não seja humano.

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